“A perene juventude da Igreja continua a manifestar-se também hoje: nos últimos decênios, depois do Concílio Ecumênico Vaticano II, apareceram formas novas ou renovadas de Vida Consagrada.
Estas novas formas de Vida Consagrada, que se vêm juntar às antigas, testemunham a constante atração que a doação total ao Senhor, o ideal da comunidade apostólica, os carismas de fundação continuam a exercer mesmo sobre a geração atual, e são sinal também da complementaridade dos dons do Espírito Santo” (VC, 12)
“O Espírito, que, ao longo dos tempos, suscitou numerosas formas de Vida Consagrada, não cessa de assistir a Igreja, quer alimentando nos Institutos já existentes o esforço da renovação na fidelidade ao carisma original, quer distribuindo novos carismas a homens e mulheres do nosso tempo, para que dêem vida a instituições adequadas aos desafios de hoje. Sinal desta intervenção divina são as chamadas novas Fundações, com características de algum modo originais relativamente às tradicionais.
A originalidade destas novas comunidades consiste freqüentemente no fato de se tratar de grupos compostos de homens e mulheres, de clérigos e leigos, de casados e solteiros que seguem um estilo particular de vida (grifo nosso), inspirado às vezes numa ou noutra forma tradicional ou adaptado às exigências da sociedade atual. Também seu compromisso de vida evangélica se exprime em formas diversas, manifestando-se, como tendência geral, uma intensa aspiração à vida comunitária, à pobreza e à oração. No governo, participam clérigos e leigos, segundo as respectivas competências, e o fim apostólico vai ao encontro das solicitações da nova evangelização ”(VC , 62)
Santo Padre João Paulo II